terça-feira, 22 de junho de 2010

BUSÕES SAFADÕES.

Hoje, eu em minha ramelice diária, estava pensando sobre coisas inúteis, quando lembrei da greve dos motoristas de ônibus que esta acontecendo aqui em Brasília, e creio eu que atinge o DF inteiro, e resolvi pensar um pouco sobre o assunto, a respeito de qual seria o real motivo para a paralisação, e após um certo tempo, e algumas pesquisas, cheguei a uma conclusão que pode ser obvia para alguns, mas ao mesmo tempo desconhecida para outros, e resolvi postar aqui no blog.


O que foi dito a todos sobre o motivo da paralisação e única e exclusivamente o aumento do salário dos rodoviários em 20%, e que isso foi uma decisão tomada pelos mesmos, sem nenhuma interferência direta dos donos de empresas de transporte publico, mas se formos pensar um pouco a respeito disso, podemos perceber que, se o governo cedesse a pressão e aceita-se o aumento, as empresas aumentariam os gastos, e descontariam o prejuízo aumentando a tarifa da passagem do ônibus, o que não ocorre, logo, a empresa tem que tirar este dinheiro de algum lugar, que no caso, são os cofres públicos, e acaba por tudo ficando em uma boa para todos, certo? Não. A população ao paga alem da tarifa normal, o prejuízo da empresa também, e a empresa fica tranquila, pois não sofreu em nada, e vê nisso algo lucrativo, que gera o seguinte raciocínio.


O dono da empresa chega a incita aos rodoviários a entrarem de greve, e lhes promete aumento de salário se assim o fizer. Começada a greve, a população fica sem transporte e começa pressionar o governo, para que ele tome uma medida urgente. O governo de inicio se nega a fazer algo, mas no final sempre acaba cedendo as pressões e aceitar a proposta dos rodoviários, que da um desfalque na empresa, que negocia com o governo, que tira dinheiro dos cofres públicos e direciona para a empresa poder pagar os rodoviários. Ate aqui “tudo certo”, mas ai, quando a empresa recebe a grana, ela embolsa uns 90% do valor, e da o dito “aumento” com os 10% restantes , e fica todo mundo feliz, ninguém sabe de nada, e o ciclo de roubalheiras segue seu tranquilo ritmo.

A caso também que o secretário de finanças esta mancomunado, que de inicio quando o governo estuda a proposta do aumento, ele faz um cu doce, diz que é inviável, mas é só passar uma semana, já aparece com vários estudos e estatísticas, dizendo que terão que realizar o aumento, que não tem saída, e depois de aprovado o projeto, o safadão chega a pé na empresa de ônibus e sai motorizado, no minimo.


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